30 jan 19
Dr. Fernando Valério e International Society for the Study of Celiac Disease (ISSCD)

O Dr. Fernando Valério recebeu esta semana a mensagem de que foi ACEITO como MEMBRO da International Society for the Study of CELIAC DISEASE (ISSCD), algo que nos traz muito orgulho.
A ISSCD é uma federação internacional compostas por profissionais que buscam promover a pesquisa sobre a doença celíaca, assim como orientar sobre os cuidados médicos em relação a esta doença.
A ISSCD está atualmente em processo de regionalização. Atualmente é composta pela European Society for Study of Coeliac Disease (ESCCD) e Society for Study of Celiac Disease (SSCD). A Sociedade Australiana também já está em progresso.
Nós temos vários grupos, associações e federação de celíacos muito organizados e que atuam há anos. Quem sabe um dia não façamos parte desta federação, mas não como membros individuais, e sim como uma organização nacional.
Mas o importante é que o Mundo científico continua se organizando para promover o bem estar dos pacientes celíacos.

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologia e Nutrologia
Especialista em Doença Celíaca e Doenças Intestinais Funcionais

O Dr. Fernando Valério recebeu esta semana a mensagem de que foi ACEITO como MEMBRO da International Society for the Study of CELIAC DISEASE (ISSCD), algo que nos traz muito orgulho. A ISSCD é uma federação internacional compostas por profissionais que buscam promover a pesquisa sobre a doença celíaca, assim como orientar sobre os cuidados […]
30 jan 19
Intolerância à lactose e alergia ao leite: quais as diferenças?

Reações adversas aos alimentos podem ser divididas em dois grandes grupos: ALERGIAS e INTOLERÂNCIAS. Devido a similaridade de sintomas digestivos entre as duas e a melhora clínica após a retirada do leite e derivados, a alergia ao leite é comumente confundida com a intolerância à lactose. Mas há diferença sim, e ela é IMUNOLÓGICA.

A alergia é uma resposta imunológica inapropriada caracterizada pela ativação de anticorpos (IgE) e que é induzida por PROTEÍNAS existentes nos alimentos. Neste caso, o nosso sistema imunológico identifica um alimento como um invasor ou agressor, e tenta neutralizá-lo. Esta resposta é imediata, e os sintomas podem surgir em segundos, minutos ou algumas horas. A alergia ao leite é geralmente diagnosticada na infância, e as proteínas mais importantes envolvidas são a caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina.

A intolerância alimentar é uma reação não-imunológica aos alimentos e que pode ser causada por qualquer substância NÃO-PROTEICA contida em um alimento, sendo muito mais comum que as alergias alimentares. Ou seja, temos a dificuldade digestiva em lidar com algum alimento, mas não o vemos como um inimigo. Simplesmente não nos damos bem! No caso do leite, a intolerância está ligada à LACTOSE.

A lactose é um açúcar presente no leite, e que é digerida no intestino delgado através da enzima chamada LACTASE. Nos pacientes intolerantes à lactose, há uma deficiência da produção de lactase, tornado-nos inaptos a digerir este açúcar. Esta falha na produção da lactase pode ser primária, e decorre da programação genética que algumas pessoas têm de diminuir a produção de lactase durante a vida. Este processo ocorre em 25% das pessoas. Ou secundária, que é o resultado de uma doença que afeta o intestino e torna-o incapaz a produzir a lactase. Um bom exemplo disto é a doença celíaca, quando uma inflamação intestinal auto-imune gerada pelo glúten impede que o intestino produza a lactase, tornando os celíacos intolerantes à lactose.

Quanto aos sintomas, as queixas mais comuns são dor abdominal, diarreia, má-digestão (dispepsia), náusea, distensão abdominal, gases intestinais e flatulência. A alergia também causa alterações na pele, coceira, edema ou asma. Em casos extremos, há o choque anafilático.

Alérgicos ao leite devem evitar a ingestão deste alimento e seus derivados. E lembrar que para este grupo não há qualquer vantagem em ingerir produtos sem lactose, visto que o seu problema está nas proteínas do leite, e não no açúcar. Ou seja, ingerir leite sem lactose é estar tomando as proteínas do leite da mesma forma! A boa notícia é que a alergia ao leite costuma ceder após a primeira década de vida.

No caso da intolerância à lactose primária, pacientes podem tomar suplementos de lactase quando desejam ingerir leite e derivados ou simplesmente deixar de ingerir estes produtos. O mesmo ocorre com pessoas com intolerância secundária, mas estas geralmente se tornam novamente tolerantes quando o intestino doente cicatriza e a produção de lactase volta ao normal.

 

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologista e Nutrólogo
Especialista em Doença Celíaca e Doenças Intestinais Funcionais

Reações adversas aos alimentos podem ser divididas em dois grandes grupos: ALERGIAS e INTOLERÂNCIAS. Devido a similaridade de sintomas digestivos entre as duas e a melhora clínica após a retirada do leite e derivados, a alergia ao leite é comumente confundida com a intolerância à lactose. Mas há diferença sim, e ela é IMUNOLÓGICA. A […]
20 jan 19

A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII) é a doença gastrointestinal FUNCIONAL mais comum, acometendo de 14 a 20% da população. A SII se caracteriza por DOR ABDOMINAL, aumento de GASES INTESTINAIS, DISTENSÃO abdominal, DIARREIA ou CONSTIPAÇÃO.
Há muitas evidências de que a FLORA INTESTINAL (microbiota) tenha papel importante no desenvolvimento desta doença em algumas pessoas. O nosso intestino tem um ecossistema que precisa viver em equilíbrio constante, e quando isto se rompe ele pode alterar o seu funcionamento normal, nos causando muitos sintomas e comprometendo a nossa QUALIDADE de VIDA.
Conseguimos justificar esta teoria pelos exemplos abaixo:
Primeiro, uma porção significativa de pacientes com a SII começou a apresentar sintomas após um quadro de gastroenterite, que geralmente são causadas por bactérias, vírus ou parasitas. Chamamos este quadro de SII PÓS-INFECCIOSA. Sabe-se que de 7 a 15% dos pacientes com gastroenterite aguda desenvolverão sintomas gastrointestinais crônicos compatíveis com o diagnóstico de SII.
Segundo, estudos sugerem que crianças submetidas a vários tratamento com antibióticos durante a infância têm probabilidade aumentada de desenvolverem a SII em algum momento da vida. Antibióticos costumam resolver as nossas infecções, mas infelizmente comprometem a nossa flora normal. E há ainda o risco de termos o intestino colonizado por microrganismos que nos prejudicam, já que a flora normal que nos protegia foi atacada”. Antibióticos devem ser prescritos com critério!
Terceiro, medidas estratégicas para a melhorar a flora intestinal, como PROBIÓTICOS, ALIMENTAÇÃO e ANTIBIÓTICOS (contra microrganismos patogênicos) oferecem alguns benefícios para pacientes com SII. Isto mostra que quando intervimos na nossa flora de maneira a estimulá-la e preservá-la, conseguimos restabelecer um ambiente sadio no nosso intestino.
PROBIÓTICOS são bactérias, que quando consumidas em quantidades suficientes, podem conferir benefícios de saúde ao seu hospedeiro. Há vários mecanismos de atividade dos probióticos que podem ajudar pessoas com a SII, como a proteção da mucosa intestinal contra bactérias patogênicas, ativando a imunidade intestinal e controlando a permeabilidade intestinal. Mas ainda enfrentamos muitos desafios quanto ao uso dos probióticos na SII e em outras doenças, como a formulação correta destes produtos, a escolha das famílias de bactérias para cada alteração, a dose correta e a manutenção da viabilidade dos microrganismos. Usar probióticos de maneira correta é muito mais complexo do que ir em uma farmácia comprar aquele probiótico que oferece o maior número de bactérias simplesmente. Alguns estudos atuais sugerem que possa haver benefício no uso de probióticos em pacientes com a SII, mas precisamos aguardar mais respostas antes tornarmos o uso de probióticos uma regra.
E a ALIMENTAÇÃO, o quanto ela nos ajuda em relação a nossa flora? Alguns alimentos de cadeia ricos em açúcares de cadeia molecular pequenas, os FODMAPs (mono, di, oligossacarídeos e polióis fermentáveis), têm digestão e absorção difíceis. Substratos não digeridos destes açúcares são fermentados por bactérias do intestino, gerando gases e exercendo efeito sobre a microbiota, permeabilidade intestinal e imunidade intestinal.
Um outro aspecto são os ANTIBIÓTICOS como forma de tratamento da SII. Na verdade, o objetivo destes medicamentos é o de controlar a microbiota através da eliminação de bactérias não desejadas em nossa flora intestinal. Alguns estudos mostram que o uso de antibióticos podem trazer melhora para os pacientes com SII.
Quanto mais entendermos esta comunidade de microrganismos que nos habita, mais chances teremos de intervir sobre ela, prevenir e tratar doenças. A Síndrome do Intestino Irritável é uma destas doenças merecem o todo o foco nesta relação microbiota-hospedeiro.

 

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologia e Nutrologia
Especialista em Doença Celíaca e Doenças Intestinais Funcionais

A SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL (SII) é a doença gastrointestinal FUNCIONAL mais comum, acometendo de 14 a 20% da população. A SII se caracteriza por DOR ABDOMINAL, aumento de GASES INTESTINAIS, DISTENSÃO abdominal, DIARREIA ou CONSTIPAÇÃO. Há muitas evidências de que a FLORA INTESTINAL (microbiota) tenha papel importante no desenvolvimento desta doença em algumas pessoas. O nosso […]
19 jan 19
Diverticulite aguda: sementes e grãos são os verdadeiros vilões?

DIVERTICULITE AGUDA: SEMENTES E GRÃOS SÃO OS VERDADEIROS VILÕES?
DIVERTÍCULOS são saculações que se desenvolvem na parede do intestino grosso com o passar dos anos, e que ocorrem em pontos de fraqueza desta parede. Sabe-se que 50% das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos intestinais (DIVERTICULOSE INTESTINAL). Mas o grande medo por portadores da diverticulose, que muitas vezes é assintomática, é evoluir com um quadro de DIVERTICULITE AGUDA, algo que ocorre em 5% dos casos.
A diverticulite aguda é uma inflamação que acontece nos divertículos, podendo causar dor abdominal forte (lado esquerdo inferior do abdome), parada da eliminação de gases e fezes, febre e distensão abdominal. O diagnóstico é confirmado através de hemograma e exames de imagem (ultrassonografia e tomografia computadorizada). O tratamento requer dieta, antibióticos e, em alguns casos mais graves, internações e cirurgia.
Mas a questão é: QUAIS OS REAIS FATORES DE RISCO PARA A DIVERTICULITE AGUDA?
Durante muito tempo se pensou que este quadro era causado pela obstrução dos divertículos por fezes e alimentos. E aí foi fácil associarmos as sementes e grãos como os maiores vilões. Por anos colocamos a culpa no milho, nas castanhas, pipoca e sementes de frutas (tomate, kiwi, mamão, uva). Mas erramos! Na verdade, a ingestão destes alimentos não está relacionado ao desenvolvimento da diverticulite. Pelo contrário! A ingestão de fibras nos protege.
Mas QUEM DEVEMOS CULPAR então? Em pelo menos 50% dos casos os verdadeiros causadores da diverticulite aguda são a obesidade (abdominal em particular), uso de anti-inflamatórios, sedentarismo, dieta rica em gordura (principalmente carne vermelha) e pobre em fibras.
E COMO EVITAR AS CRISES de diverticulite aguda em portadores de diverticulose intestinal? Com adequação de ESTILO DE VIDA e ALIMENTAÇÃO, como as que seguem abaixo:
– manter-se com peso adequado (índice de massa corpórea normal)
– não ingerir mais que quatro porções de carne vermelha por semana
– ingerir mais que 23 gramas de fibras ao dia
– praticar atividades físicas por mais de duas horas por semana
– não fumar
E caso você já tenha sofrido com alguma crise de diverticulite previamente, adeque-se o quanto antes a estas medidas. A cada crise as chances de recidiva da inflamação aumentam exponencialmente.
Mais do que procurar um gastroenterologista ou cirurgião nos momentos críticos, busque orientação prévia para ter orientações alimentares e de estilo de vida. Além de diminuir os riscos de crises de diverticulite, estará realmente promovendo mais saúde ao seu corpo e se protegendo de outras doenças causadas pelos mesmos fatores de risco.

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologista e Nutrólogo
Especialista em doenças intestinais funcionais, doença celíaca e distúrbios relacionados ao glúten, intolerâncias e alergias alimentares, síndrome do intestino irritável

DIVERTICULITE AGUDA: SEMENTES E GRÃOS SÃO OS VERDADEIROS VILÕES? DIVERTÍCULOS são saculações que se desenvolvem na parede do intestino grosso com o passar dos anos, e que ocorrem em pontos de fraqueza desta parede. Sabe-se que 50% das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos intestinais (DIVERTICULOSE INTESTINAL). Mas o grande medo por portadores […]
11 jan 19
Gases intestinais e dieta

Muitas pessoas se queixam de FLATULÊNCIA e DISTENSÃO ABDOMINAL, sintomas associados ao aumento de GASES INTESTINAIS e que geralmente trazem desconforto e constrangimento. A produção de gases é variável entre as pessoas, mas está associada a hábitos alimentares e fatores individuais. Além disso, os gases intestinais podem estar presentes em algumas doenças intestinais, como a doença celíaca e sensibilidade ao glúten, constipação intestinal, síndrome do intestino irritável, alergias alimentares, alterações da flora intestinal e em quadros obstrutivos do intestino.
IDENTIFICAR AS CAUSAS DOS GASES INTESTINAIS AUMENTADOS É IMPORTANTE!
Este é um sintoma que deve estimular a procura por um diagnóstico correto, visto que está associado a doenças relevantes, como a doença celíaca e câncer, por exemplo.
A produção de gás no intestino é decorrente da ação fermentativa de bactérias aí localizadas e da digestão de proteínas, açúcares e gorduras. Os gases intestinais têm em sua composição o gás carbônico, o hidrogênio e o metano.
Em relação aos açúcares, com a intenção reduzir a fermentação intestinal foi descrita uma dieta que consiste em restringir alimentos ricos em açúcares de cadeia curta e que são mal absorvidos pelo intestino. Surgiu assim a dieta “low FODMAP’s” (que significa oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis). Os FODMAP’s incluem alimentos ricos em frutose (mel, maçã, pêra, manga, melancia, frutas secas, doces), frutanos (trigo, centeio, cevada, cebola, alho, aspargos, alcachofra, brócolis), lactose (leite e derivados), galactanos (repolho, feijão, lentilha, soja) e polióis (ameixa, cogumelos, abacate, cereja, couve-flor e adoçantes artificiais). Como é possível observar, a dieta descrita baseia-se na exclusão de vários alimentos ricos em nutrientes. Por esta razão, é sempre importante que exista uma compensação nutricional para que não ocorra um desequilíbrio alimentar e para que o tempo de exclusão destes alimentos não seja exagerada.
Em relação à doença celíaca e sensibilidade ao glúten, esta proteína deve ser rigorosamente excluída da dieta. Mas sabe-se que 18% dos pacientes celíacos não responsivos a dieta sem glúten apresentam quadro de Síndrome do Intestino Irritável associado. Nestes casos a dieta Low FODMAPs pode ser interessante. Mas deve-se ter certeza absoluta de que não está ocorrendo contaminação cruzada e ingestão inadvertida do glúten.
Quanto às alergias, os desencadeantes identificados também devem ser eliminados da dieta. Também são associados a produção de gases intestinais os alimentos gordurosos e frituras, cafeína, pimentas e pimentões.

 

Dr. Fernando Valério
Especialista em Doença Celíaca, Síndrome do Intestino Irritável e Doenças Intestinais Funcionais

Muitas pessoas se queixam de FLATULÊNCIA e DISTENSÃO ABDOMINAL, sintomas associados ao aumento de GASES INTESTINAIS e que geralmente trazem desconforto e constrangimento. A produção de gases é variável entre as pessoas, mas está associada a hábitos alimentares e fatores individuais. Além disso, os gases intestinais podem estar presentes em algumas doenças intestinais, como a […]
01 jan 19
Doença celíaca e Obesidade: isto é possível?

DOENÇA CELÍACA e OBESIDADE: isto é possível?
Há alguns dias eu atendi uma paciente com diagnóstico de DOENÇA CELÍACA e ela me disse algo bastante curioso: “me falaram que eu não poderia ser celíaca por estar ACIMA do PESO”.
Não é bem assim! Precisamos estar mais atentos ao que vem acontecendo com o comportamento da doença celíaca nas últimas décadas. Pacientes com sobrepeso e obesos não são diagnosticados corretamente porque os livros médicos tradicionais sempre trouxeram a informação de que a doença celíaca estava associada a síndrome de má absorção nutricional e perda de peso. Mas estes pacientes magros e com com déficits nutricionais não são mais uma regra. O quadro clínico clássico ainda é a forma predominante de apresentação inicial da doença, mas é cada vez menos frequente. Enquanto isso, a formas subclínicas e não-clássicas (doenças autoimunes) já representam 30 a 50% dos casos no momento do diagnóstico.
Sabe-se que atualmente de 20 a 40% dos pacientes se apresentam com sobrepeso ou obesidade. Ou seja, ÍNDICES DE MASSA CORPÓREA MAIS ALTOS PODEM COEXISTIR COM A DOENÇA CELÍACA!
Mas como alguém que tem o seu intestino inflamado e com possíveis distúrbios nutricionais pode estar acima do peso? Ainda não há uma resposta concreta sobre as razões da relação entre a doença celíaca com o sobrepeso e obesidade. Mas a principal explicação é de que o corpo pode ser extremamente eficiente para absorver nutrientes em condições adversas. No caso da doença celíaca, os segmentos mais acometidos são os proximais ao duodeno, e portanto há ainda alguns metros de intestino com capacidade de absorver açúcares e gorduras que são ingeridos. Desta forma, os segmentos de intestino não afetados passam a exercer uma compensação, tornando-se mais eficientes na absorção de nutrientes. Esta situação também ocorre em doenças inflamatórias intestinais (Crohn), cirurgias bariátricas e quando grandes segmentos intestinais são retirados.
O mecanismo compensatório consiste no aumento das vilosidades e células intestinais não afetadas pela doença celíaca. Mas se o mecanismo de absorção se torna exagerado, associado a uma dieta rica em gorduras e açúcares, a obesidade pode estar presente.
O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA CELÍACA NÃO PERMITE PRECONCEITOS! Idade, sexo e composição corporal não podem ser limitantes para que um paciente celíaco seja diagnosticado.

 

Dr. Fernando Valério
Gastroenterologia e Nutrologia
Especialista em Doença Celíaca, Síndrome do Intestino Irritável, intolerâncias e alergias alimentares.

DOENÇA CELÍACA e OBESIDADE: isto é possível? Há alguns dias eu atendi uma paciente com diagnóstico de DOENÇA CELÍACA e ela me disse algo bastante curioso: “me falaram que eu não poderia ser celíaca por estar ACIMA do PESO”. Não é bem assim! Precisamos estar mais atentos ao que vem acontecendo com o comportamento da […]